Neste artigo que se encontra online, é feita uma apresentação de alguns dos resultados do Work Trend Index Pulse Report de 2022, realizado pela Microsoft. Com uma comparação entre os resultados obtidos com colaboradores e líderes, são apresentados três aspetos salientes, que envolvem largar o foco excessivo na produtividade, aceitar que as pessoas vão à empresa para socializar e apostar nas promoções internas. De sublinhar igualmente a valorização crescente do equilíbrio trabalho-família por parte dos colaboradores.
outubro 2022
A pandemia que atualmente enfrentamos traz desafios às organizações que já começam a ser considerados como uma oportunidade única de renovação das práticas e da organização do trabalho. O teletrabalho revela-se uma modalidade com potencial para permanecer no mundo do trabalho para além da crise atual. Contudo, a produtividade dos elementos em teletrabalho é uma preocupação inevitável das empresas e um dos impactos adversos da continuidade desta modalidade pode ser, por exemplo, o “trabalho extra encoberto”. Uma vez que os impactos a longo prazo do teletrabalho são ainda difíceis de prever, é importante a implementação de boas práticas de gestão de recursos humanos, bem como uma monitorização, por parte das empresas, do bem-estar dos seus trabalhadores, a par da sua produtividade. Neste documento da OCDE relativo ao teletrabalho, à produtividade e ao bem-estar, é ainda sublinhada a importância deste processo ter o apoio dos órgãos estatais, no sentido da implementação de medidas políticas de suporte a esta transição.
outubro 2020
A partir da primavera deste ano, na maioria dos países da Europa, ocorreu uma pressão oficial para o trabalho ser realizado a partir de casa, nas atividades que o permitiam. Acaba de ser publicado um relatório da Eurofound, com dados de abril e julho, sobre o trabalho durante este período. O relatório frisa ainda a importância, nestes tempos de crise, do apoio aos trabalhadores, fazendo-os sentir que a organização mantém as suas responsabilidades sociais e, deste modo, contribuir para a motivação e o empenhamento da força de trabalho, assim como para o seu bem-estar.
setembro 2020
Neste artigo da Startup Portugal (no 24.sapo.pt) são dadas algumas sugestões simples mas bastante pertinentes para quem continua a trabalhar a partir de casa - para muitos um novo formato resultante da necessidade de confinamento trazida pela pandemia. Estes conselhos pretendem alertar para vários aspetos que podem contribuir para uma melhor convivência das áreas do trabalho e da vida pessoal, no sentido de ajudar a atingir um maior equilíbrio a este nível.
junho 2020
A Eurofound apresenta aqui os primeiros resultados de uma survey realizada online que lançou em abril passado. Esta pesquisa procura traçar um panorama das alterações resultantes da pandemia, tendo como objetivo contribuir para modelar a resposta a ser desenvolvida face a esta crise global.
No seu site, podemos ter acesso a estes resultados, que podem ser analisados por país, género e nível etário. Temos, assim, oportunidade de explorar questões relacionadas com o emprego e a insegurança no trabalho, bem como vários aspectos relacionados com a área do equilíbrio trabalho-vida.
Nesta página temos igualmente acesso à publicação relativa a estes primeiros dados, que pode ser encontrada aqui: Eurofound
junho 2020
A vida confinada somente às paredes de casa fez com que repensássemos a forma como conciliamos a vida de trabalho e a vida pessoal, um verdadeiro desafio! Principalmente para quem tem filhos pequenos, foram muitas as histórias que foram sendo partilhadas e que vivemos no nosso próprio lar sobre como aproveitar e reinventar o tempo em família.
A criatividade invadiu as redes sociais mostrando formas de divertir e ensinar os “miúdos” mas também sobre formas para nos tornarmos mais produtivos em teletrabalho.
Em tempo de retoma, surgem agora notícias sobre medidas criativas para recuperação da economia. Exemplo disso é esta notícia publicada no Público com a sugestão da primeira-ministra neozelandesa para se optar por quatro dias de trabalho para que haja mais tempo para viver fora de casa e, assim, contribuir para o turismo.
maio 2020
As alterações que temos vindo a viver na nossa sociedade, fruto da Covid-19, têm tido vastas repercussões, de onde se ressaltam as mudanças ao nível do trabalho.
De forma súbita foi necessário passar a trabalhar em casa, nas profissões que o permitem, numa forma de teletrabalho forçado.
Toda esta situação pode resultar numa intrusão do trabalho na vida de cada um. Neste artigo é apresentada uma análise da situação a partir do ponto de vista legal, com a contribuição de vários/as advogados/as, uma vez que a lei portuguesa é, atualmente, omissa relativamente ao direito do/a trabalhador/a a “desligar”.
maio 2020
Neste tempo de pandemia, a Unicef fez uma parceria com a iniciativa Parenting for Health Lifelong para oferecer aos pais um conjunto de dicas úteis para ajudar a gerir o tempo com as crianças.
maio 2020
Neste texto a Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho fala das vantagens e possíveis desvantagens, e a importância de algumas condições de trabalho para garantir a saúde e o bem-estar dos trabalhadores. Destaca a necessidade de um ambiente de trabalho adequado, local de trabalho com condições ergonómicas, um equipamento específico, uma formação adequada, tarefas, expectativas e prazos adaptados às condições dos trabalhadores, apoio dos chefes e de tempo para relaxar e recuperar das exigências e do cansaço provocado pelo trabalho.
abril 2020
A Ordem dos Psicólogos tem uma página que nos oferece um conjunto de links de apoio para esta situação que enfrentamos e que nos desafia particularmente pela forma como estamos a gerir o trabalho com a vida familiar. Pode encontrar nesta página sub-links com documentos de apoio com recomendações dirigidas às mais variadas situações: para gestores, como estudar em tempo de pandemia, para pais divorciados, para quem continua a trabalhar fora de casa, entre outros. Pode ainda explorar links com vídeos e o que tem sido partilhado na ordem com a comunicação social.
abril 2020
As condições associadas a uma nova organização do trabalho, da vida e da sociedade, em resposta à COVID-19, podem constituir mais uma forte exigência e uma fonte de tensão no nosso dia-a-dia.
A Direção Geral de Saúde (DGS) tem uma página onde pode ser explorada ampla informação sobre a COVID-19 e saúde mental.
Esta página inclui não só conselhos e informação gerais, como também informação sobre recursos, que vão desde o acesso a aconselhamento psicológico a informação institucional (em ligação com outras instituições governamentais), bem como linhas de apoio a situações variadas de crise. Constitui, assim, um bom recurso tanto para a população geral como para profissionais nestes tempos que, esperamos, sejam temporários.
abril 2020
Nicholas Bloom, um conhecido economista e investigador de Stanford e defensor do teletrabalho, adverte que os benefícios associados ao trabalho em casa, tanto para trabalhadores como empresas, não podem ser generalizados aos tempos da COVID-19. Atualmente a necessidade de ficar em casa aplica-se a toda a família, de modo que o/a trabalhador/a se vê na contingência de improvisar um local de trabalho, que não colida com a restante família, que terá igualmente de trabalhar ou assistir a aulas, por exemplo. Simultaneamente, em famílias com crianças, os deveres parentais estão sempre presentes. Tudo isto traz novas exigências e intrusões no trabalho, pela que este artigo chama a atenção para as possíveis quebras de produtividade daqui decorrentes.
E no que diz respeito ao bem-estar dos trabalhadores? Tendo em conta as dificuldades que atualmente alguns trabalhadores enfrentam devido à recente necessidade de trabalhar em casa, a nossa equipa de investigação encontra-se a desenvolver um projeto que tem como objetivo estudar os efeitos deste teletrabalho forçado no bem-estar dos trabalhadores, bem como no equilíbrio trabalho-família.
março 2020
Com o objetivo de mapear o bem-estar, a OCDE oferece-nos uma página interativa denominada Better Life Index que permite comparar o bem-estar entre países, com base em 11 tópicos que a OCDE identificou como essenciais nas áreas de condições materiais de vida e qualidade de vida, onde se encontra o balanço trabalho-família. Na página pode-se responder ao Better Life Index, fazer comparações entre países, explorar as respostas aos diferentes tópicos em mapas e muito mais! A explorar!
fevereiro 2020
A Nova School of Business and Economics realizou no final de 2018, com o apoio da ACEGE, um estudo para a Confederação Empresarial de Portugal sobre os desafios à conciliação trabalho-família.
Através de uma metodologia que recolheu informações de diversas fontes (academia, trabalhadores e empresas) foi possível identificar 6 grandes desafios:
O próprio entendimento do que significa esta conciliação;
as alterações no mercado de trabalho e as relações de emprego que delas derivam;
a influência da tecnologia e a “ligação permanente” ao trabalho;
a liderança e o seu papel na forma como são implementadas as práticas de conciliação;
a família enquanto centro da estruturação da sociedade e, por isso mesmo, stakeholder legítimo das empresas e, por último,
os estereótipos e os papéis de género.
O relatório apresenta ainda alguns estudos de casos de empresas portuguesas que valorizam a conciliação trabalho-família e, por isso, têm adotado um conjunto de políticas e de práticas relevantes para esta conciliação.
Conclui-se que para além da concordância no discurso das várias partes envolvidas no que respeita à importância do tema e aos desafios encontrados, há a salientar um conjunto de situações que funcionam como inibidores e barreiras à utilização de medidas de conciliação pelos colaboradores:
falta de conhecimento sobre a legislação em vigor e os direitos já salvaguardados e à sua disposição;
falta de conhecimento das medidas oferecidas na sua organização;
atitudes e emoções negativas de resistência à sua utilização, por insegurança pessoal, receio de repercussões (informais) de chefias e colegas, receio de perda de oportunidade de progressão da carreira ou de perda do próprio emprego, entre outras, e
maior envolvimento das diversas chefias e lideranças na adoção das práticas para criar uma cultura de conciliação.
O estudo termina com uma visão de um conjunto de iniciativas futuras a serem implementadas por diferentes agentes da Sociedade, em Portugal, nomeadamente ao nível do Estado e dos vários Governos Constitucionais, da Academia, da Concertação Social, dos empregadores, trabalhadores e sindicatos, do sector social e das ONGs e, por último, dos agentes de comunicação e de informação.
fevereiro 2020
"As dinâmicas da fronteira entre o trabalho e família em empregos não tradicionais” é um projecto financiado pela FCT — PTDC/PSI-GER/32367/2017